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Fórum de Entidades Empresariais do Pará critica aumento do ICMS

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Fórum de Entidades Empresariais do Pará critica aumento do ICMS

12/12/2016 16:27:40

Representantes de entidades empresariais de todo o Pará se reuniram ontem (9) para discutir o pacote de medidas de contenção de custos anunciado recentemente pelo Governador do Estado, Simão Jatene. De forma unânime, o Fórum se posicionou contrário à proposta, que prevê aumento do ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços).

O pacote prevê o aumento do imposto de 17% para 18%. O ICMS incide em quase todos os produtos que circulam no Estado. Apesar de parecer um pequeno aumento, os efeitos sobre a economia e o bolso da população serão fortes.

NO LIMITE

De acordo com o presidente do Centro das Indústrias do Pará (CIP) e da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Conrado, as empresas já estão todas no limite orçamentário e não suportariam pagar mais carga tributária. “Se aprovada, a medida vai trazer insegurança e mais desemprego para o Estado”, afirmou.

Governo tem de fazer dever de casa, defende Fórum

O presidente do Sistema Federação do Comércio, Sebastião Campos, corrobora e acrescenta que a decisão de Jatene vai na contramão do que o restante do Brasil tem feito. “Todos os Estados e o Governo Federal têm reduzido os impostos, porque sabem que toda carga tributária tem impactos para a sociedade em geral”, ressaltou.

Para o vice-presidente da Fiepa, José Maria Mendonça, a solução para a crise deveria partir da redução de gastos dentro do próprio Governo e não da arrecadação tributária. Ele anunciou que o Fórum das Entidades Empresariais apoia o limite de gasto público e é contra os abusos de poder. “Por isso, acreditamos que o Governo do Pará deveria limitar seus gastos, caçar os grandes salários para dar satisfação à sociedade”, enfatizou.

MANIFESTO NA ALEPA

O Fórum das Entidades Empresariais garantiu que se manifestará na Assembleia Legislativa, na próxima segunda-feira (12), às 11h, contra a medida e também pretende negociar junto ao Governo medidas alternativas.

Fonte: Diário do Pará / Crédito: Marcelo Lelis

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