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Confiança do empresário do comércio cai 26,5% em outubro na comparação anual

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Confiança do empresário do comércio cai 26,5% em outubro na comparação anual

09/11/2015 17:17:32

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 81,9 pontos em outubro – um leve crescimento ante os 81,4 pontos observados em setembro. No entanto, levando-se em consideração os ajustes sazonais, o Icec ficou em 79,4 pontos – recuos de 3,0% na comparação mensal e 26,5% ante o mesmo período do ano passado. Para a CNC, o ano de 2015 caminha para se consolidar como um dos piores para o comércio.

O subíndice que mede a satisfação dos empresários do comércio com as condições atuais da economia foi o componente do Icec que registrou a maior queda, tanto na evolução mensal (7,1%) quanto na anual (48,2%). Em outubro o subíndice ficou em 41,9 pontos – o menor nível desde o início da série histórica, em março de 2011. Na opinião de 94% dos 6 mil empresários entrevistados pela pesquisa, a economia está pior que no mesmo período do ano passado.

Após alcançar o patamar mais baixo da série histórica em setembro (121,7 pontos), o subíndice que mede as expectativas dos empresários registrou 122,8 pontos em outubro. É o único componente do Icec que se mantém na zona positiva, acima de 100 pontos, porém 46,5% dos entrevistados acreditam que a economia vai piorar nos próximos meses.

Nem a proximidade do Natal deu incentivo ao subíndice que mede a intenção de investimentos e contratações por parte dos empresários do setor. Com o ajuste sazonal, o componente apresentou quedas de 2,1% em relação a setembro e 24,6% ante o mesmo período do ano passado.

Ainda que tenham apresentado uma desaceleração no ritmo de queda em outubro, os resultados dos índices de expectativas e de intenções de investimento dos empresários continuam indicando baixa capacidade de recuperação do comércio no médio prazo. Diante desse cenário, a CNC revisou a queda no volume de vendas de 2015 de 2,9% para 3,6% no conceito restrito. Incluídos os dados do comércio automotivo e de materiais de construção, a retração é ainda maior: 6,9% até o final do ano.

Fonte: CNC